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quarta-feira, 21 de maio de 2025

OS AMERICANOS EM PORTUGAL - VOL I –


 OS AMERICANOS EM PORTUGAL VOL I –

José Freire Antunes

Publicações Dom Quixote

1ª Edição – 1986

Páginas: 411

Dimensões: 235x160 mm

Peso: 589

 Exemplar usado em bom estado.

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Como comprar

PREÇO:9.00€

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Este primeiro volume é um valioso ponto de partida de uma investigação exaustiva actualmente em curso sobre uma das mais importantes relações internacionais de Portugal. É uma tela pintada como Oliver Cromwell ordenou que fizessem o seu retrato: 'Com rugas e tudo. Não se vêem aqui nenhuns dos eufemismos usuais. São raros neste trabalho os floreados retóricos e as teorizações ocas que geralmente se fazem passar por análise política. José Freire Antunes não esteve com rodeios... Não tenho conhecimento de que jamais tenha sido feita uma análise tão profunda de uma relação internacional. O autor teve acesso às mais variadas fontes e, ao articular documentos e testemunhos orais, obteve uma estrutura fascinante. O resultado final E um livro de história contemporânea, no que esta tem de mais emocionante, polémico e revelador. A obra de José Freire Antunes merece leitura atenta e grande difusão tanto em Portugal como nos Estados Unidos."

 KENNETH MAYWELE Professor de História da. Princeton University

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

O ASSALTO AO SANTA MARIA

 


O ASSALTO AO SANTA MARIA –

Henrique Galvão

Tradução de Manuela Maria O. de Madureira.

Coleção "Compasso do Tempo" nº 14.

Edições Delfos

Lisboa - 1974.

Página:315

Dimensões: 205x150 mm

Peso: 369

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Como comprar

PREÇO:14.00€

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 Exemplar com pequeno dano  no canto da lombada. Miolo em bom estado, tem uma dedicatória na folha de guarda

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HENRIQUE GALVÃO

 HENRIQUE GALVÃO teve uma notável carreira pública, tanto em Portugal Metropolitano como nas colónias.

 Foi fundador e director da Emissora Nacional, director de Feiras e Exposições, governador de um distrito de Angola, deputado por Angola à Assembleia Nacional em 1935 e de novo em 1946-49, Inspector Superior da Administração Colonial.

 Educado na Escola do Exército, atingiu o posto de Capitão do Exército Português.

 Além das suas actividades públicas, foi um conhecido novelista, dramaturgo e autor de livros sobre política, economia e história.

 Entre as suas várias ocupações, foi incansável viajante, explorador, caçador de caça grossa, naturalista e etnologista.

 Em 1948, como consequência do seu famoso Relatório sobre os Problemas Nativos nas Colónias Portuguesas, Galvão tornou-se um dos cabecilhas da oposição ao Regime de António de Oliveira Salazar.

 Três anos mais tarde dirigiu a campanha eleitoral do Almirante Quintão Meireles para Presidente da República.

 No ano seguinte foi preso pela PIDE sob a ameaça de actividade política subversiva.

 Após um julgamento rodeado de vasta publicidade, passou sete anos na prisão, e, em 1958, em consequência de panfletos que escrevera na prisão atacando a ditadura e a sua oligarquia, foi condenado a mais 18 anos de prisão.

 A 16 de Janeiro de 1959 efectuou uma dramática fuga do Hospital de Santa Maria em Lisboa, refugiando-se quatro semanas mais tarde na Embaixada da Argentina.

 Em Maio de 1959 foi-lhe concedido um salvo-conduto para ir de avião para a Argentina, e, em Novembro desse mesmo ano, deslocou-se para a Venezuela para continuar as suas actividades entre os exilado portugueses al residentes

 Foi na Venezuela que concebeu o plano para a tomada do paquete Santa Maria, plano esse que foi finalmente posto em prática a 21 de Janeiro de 1961.

 Após a captura do Santa Maria e o fim da sua fantástica viagem, no Recife, Brasil, o Capitão Henrique Galvão tomou parte, em 11 de Novembro de 1961, no assalto a um avião, aproveitando-se do mesmo para o lançamento de panfletos sobre Lisboa.

 Nesta operação teve lugar de destaque Herminio da Palma Inácio, incansável lutador contra a ditadura fascista e fundador da «Liga Unidade e Acção Revolucionárias (LUAR).

 Henrique Galvão morreu em São Paulo aos 25 de Junho de 1970, pouco antes da morte do ditador Salazar (27 de Julho de 1970) e quatro anos antes da queda definitiva do fascismo português, em 25 de Abril de 1974.

 Este grande português repousa no cemitério de Vila Nova Cachoeirinha (São Paulo).

 

O REGIME DE SALAZAR

 Em Maio de 1926, como consequência do estado caótico da nação, o Exército Português, enfraquecido por políticas, mas dotado ainda de uma certa autoridade e sentido histórico, expulsou do poder os partidos políticos da nação. O Exército viu-se imediatamente sobrecarregado com funções de governo, muito para além das funções e responsabilidades que se atribuíra. Não tendo qualquer desejo inato de poder político, decidiu desembaraçar-se deste pesado fardo o mais depressa possível. Sentiu-se que, durante um período temporário, enquanto estives- sem a ser reconstruídas as fundações das instituições políticas e administrativas do país, era necessária uma ditadura. No entanto, não se punha sequer em causa o regime permanente: Portugal continuaria a ser uma república. Dois grupos de problemas requeriam solução, para a paz e reputação da nação. Em primeiro lugar, teriam de ser resolvidos os problemas originados pela crítica situação fiscal e administrativa; em segundo lugar, as instituições políticas e económicas do país teriam de ser reformadas em moldes viáveis. Simultaneamente, teriam de empreender-se reformas sociais urgentes sem colidirem com os sentimentos tradicionalmente democráticos do povo.

 

Embora a situação económica da nação durante o primeiro período da ditadura militar fosse desastrosa, o povo conservou uma certa reserva de optimismo e confiança. Assim, apesar do seu descontentamento, evitou-se uma insurreição geral e preparou-se o caminho para o êxito de um Ministro das Finanças partidário do autoritarismo-um futuro ditador financeiro. Esta pasta, depois de ter sido declinada por vários reputados professores de Economia, foi confiada a um obscuro professor da Universidade de Coimbra, António de Oliveira Salazar, cujos artigos começavam a aparecer nas colunas de um jornal católico e que, em tímidos panfletos, proclamava direitos e liberdades que posteriormente negou ao povo Português. O professor Salazar tinha fama de ser honesto, temente a Deus e tecnicamente competente.

 Após a desastrosa administração fiscal dos militares, o povo concedeu imediatamente a Salazar um fundo de confiança ilimitada. Completamente liberto das dificuldades encontradas por outros peritos num regime parla- mentar caótico, não lhe foi difícil obter, pela simples aplicação dos seus conhecimentos técnicos, um êxito fiscal que proclamou então como sendo o seu próprio. A sua vaidade nunca permitiu que se revelassem as verdadeiras razões por detrás deste facto, que era colectivo da nação como um todo.

 Com a sua orientação messiânica, a nação veio a acreditar no seu Enviado de Deus, com a mesma credulidade cega que se concede a charlatães e curandeiros.

 Reconhecendo naturalmente as suas qualidades técnicas, deixou-se entusiasmar a ponto de imputar a Salazar todas as virtudes, incluindo aquelas que mais obviamente lhe faltavam. A sua vaidade, tanto mais perigosa quanto se gabava de ser modesto, experimentou assim a primeira grande satisfação. Ao mesmo tempo, a sua astúcia de camponês dizia-lhe que a melhor maneira de manter a ilusão popular e desfrutar o consequente estado de mito, era ser visto o menos possível, evitar o contacto com o povo e fugir assim ao risco de vir a conhecer-se a ver- dade sobre a sua personalidade. Isto era-lhe bastante fácil, pois, para alcançar o seu tão desejado propósito e fonte de prazer o poder arbitrário teria apenas de sacrificar aquilo que lhe era desagradável, ou pelo menos enfadonho: convivência, espectáculos, companhia de mulheres e outras diversões do homem vulgar.

 Assim, agarrou a oportunidade e começou a criar a máscara que, a partir daí, o protegeria, a ele e ao mito da sua infalibilidade. O povo, ingénuo, e isolado pela censura, das democracias que poderiam esclarecê-lo, só muito mais tarde descobriria quanta malícia de campónio, quanto ódio reprimido e quanto orgulho mórbido estavam ocultos sob a capa de simplicidade e de modéstia que ele usava.

 





 

sábado, 16 de abril de 2022

A CHINA E AS RAÍZES DA SINOFOBIA OCIDENTAL

 

 

A CHINA E AS RAÍZES DA SINOFOBIA OCIDENTAL

Inclui textos de Charles Bettelheim, Maria Antonietta Macciochi, entre outros.

1.ª Edição,

Assírio & Alvim, 1973.

Páginas: 170

Dimensões: 205x120 mm.

 

Exemplar em bom estado.

 

PREÇO: 9.00€

 Como comprar