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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Rama,Verdadeiramente




Rama,Verdadeiramente
Autor: Artur Portela

Condição de utilização:Usado
Editora:Caminho
Ano de edição:1988
Formato:Bolso
Tipo de capa:Capa mole
Idioma:Português
Nº de Páginas:179

Livro em bom estado. Capa com ligeiros sinais de uso. Páginas, amarelecidas pelo tempo, limpas, sem anotações
 PREÇO 4.00€
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Com Rama, Verdadeiramente, que foi reeditado em 1989, Artur Portela retomou ou regressou ao contacto dos leitores com um romance cuja história se desdobra na coincidência ou sobreposição dos factos,  frases e lugares, circulando a intriga narrativa em torno de três mulheres (Babel, Larice e Rama) e dando ao leitor a “verdade” de certas ligações amorosas que desfilam ou passam no “écra” da própria vida, por uma propositada e fina ironia, pela prosa repetidamente rebuscada para que se entre nesse jogo de relações e o leitor se sinta um elemento participativo da objectiva construção ou efabulação do romance. Como um empolgante jogo de espelhos, onde as relações se explicam pelas opções claramente assumidas na linhagem social do meio a que as personagens pertencem, Rama, Verdadeiramente valoriza o quotidiano em pequenas histórias e gestos, falas e referências, mas por entre a sua densidade narrativa ergue--se essa enigmática figura de Rama que os nossos olhos podem imaginar como se quiser. E assim nesse duplo propósito ficcionista, mesmo no excesso de pormenores, nos lugares da acção e determinação psicológica das personagens é um livro em que Artur Portela se impõe e vale a pena ser ainda lido muitos anos após a primeira edição e, sem se conhecerem ao certo as razões desse demorado silêncio, pude então dizer que a reedição de Rama, Verdadeiramente quase se entendia como um “novo” livro de Artur Portela, talvez mais interessado em recuperar o seu lugar na ficção literária portuguesa.












 Sobre o autor




Artur Portela (Lisboa, 30 de setembro de 1937), que assinou Artur Portela Filho até aos anos 70, é um escritor e jornalista português[1].
Filho do histórico jornalista Artur Portela, cresceu numa família de jornalistas, escritores e artistas. Com formação académica em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi redator do Diário de Lisboa, nos anos 50 e 60; fundou e dirigiu o diário Jornal Novo em 1975, durante o período revolucionário subsequente ao 25 de abril de 1974; fundou e dirigiu, também na década de 70, o semanário de grande informação Opção.
Colaborou em jornais como República, A Capital, Portugal Hoje, Jornal do Fundão e, mais recentemente, i, na estação de rádio TSF e pontualmente na RTP.
Como escritor de ficção, publicou livros de contos como "A Gravata Berrante", "Thelonious Monk", "As três lágrimas paralelas" e "Os Peixes Voadores", e romances como "Rama, verdadeiramenre", "O Código de Hamurabi", "Marçalazar", "Fotomontagem", "A Manobra de Valsalva", "História Fantástica de António Portugal" e "As Noivas de São Bento". Esta ficção tem como traços frequentes o fantástico e o satírico.
É também autor de livros de crónicas de forte intervenção política, social e cultural, de uma forma geral de sentido irónico, como as séries "A Funda" (7 volumes), "Feira das Vaidades" e "O Novo Conde de Abranhos".
A sua obra mais recente é o romance "A Guerra da Meseta", que decorre numa fantástica República da Istmânia, entalada entre uma gigantesca Barreira de betão, que a protege de um Mar permanentemente em fúria e montanhas intransponíveis.
No domínio da investigação histórica, devem-se-lhe designadamente trabalhos sobre o século XVIII e os anos 30-60 do século XX português, tendo estudado a produção cultural de regimes ditatoriais europeus e as suas relações neste plano.
Foi eleito pela Assembleia da República para dois órgãos de regulação dos media, o Conselho de Comunicação Social, ao qual presidiu, e a Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Fonte: Wikipédia