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sábado, 11 de janeiro de 2025

CONTOS –Eça de Queiroz


 CONTOS

Eça de Queiroz

Edição: Livros do Brasil

Páginas: 269

Dimensões: 210x145 mm

Peso: 347

 Exemplar em bom estado

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Como comprar

PREÇO:8.00€

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Apesar de mais conhecido pelos seus romances, Eça de Queirós escreveu também alguns contos, reunidos postumamente num só volume em 1902. São eles:

      SINGULARIDADES DE UMA RAPARIGA LOURA, publicado originalmente em        1874 no Brinde aos Senhores Assinantes do Diário de Notícias

    UM POETA LÍRICO, publicado originalmente em 1880 em O Atlântico

    NO MOINHO, publicado originalmente em 1880 em O Atlântico

    Civilização, publicado originalmente em 1892 na Gazeta de Notícias

    O TESOURO, publicado originalmente em 1893 na Gazeta de Notícias

    FREI GENEBRO, publicado originalmente em 1893 na Gazeta de Notícias

    ADÃO E EVA NO PARAÍSO, publicado originalmente em 1897 no Almanaque         Enciclopédico

    A Aia, publicado originalmente em 1894 na Gazeta de Notícias

    O DEFUNTO, publicado originalmente em 1895 na Gazeta de Notícias

    JOSÉ MATIAS, publicado originalmente em 1897 na Revista Moderna

    A PERFEIÇÃO, publicado originalmente em 1897 na Revista Moderna

    O SUAVE MILAGRE, publicado originalmente em 1898 na Revista Moderna

    OUTRO AMÁVEL MILAGRE, publicado originalmente em 1885 em Um feixe de penas

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

UM DIVÓRCIO


 UM DIVÓRCIO

Sarah Beirão

Editora: Porto Editora

Colecção Portuguesa

Ano de edição:1982

Páginas:279

Dimensões: 180x125 mm

Capa:Mole

Peso: 211

 Exemplar em bom estado

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Como comprar

PREÇO:6.00€

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 Sarah de Vasconcelos Carvalho Beirão OSE (Tábua, Tábua, 30 de Julho de 1880 — Tábua, Tábua, 21 de Maio de 1974), mais conhecida por Sara Beirão, foi uma escritora, jornalista,[1] publicista, activista dos direitos das mulheres e filantropa, que se distinguiu no panorama cultural e político de Portugal durante as décadas de 1930 e 1940. Produziu uma obra diversificada, onde predomina a ficção destinada ao público infanto-juvenil, com vasta colaboração dispersa por periódicos de Lisboa e Porto.

 BIOGRAFIA

 Nascida a 30 de Julho de 1880, em Tábua, e batizada a 21 de novembro de 1880, Sara Beirão era filha de Maria José da Costa Mathias, natural de Sevilha (Tábua), e do médico Francisco de Vasconcellos Carvalho Beirão, natural de Casas Novas (São João de Areias), primo de Alfredo Nunes de Miranda, ambos republicanos convictos.

 Realizou os seus estudos académicos no Porto, e encetou a carreira das letras nos jornais da Província,[1] aos 18 anos, nomeadamente no periódico O Tabuense, fundado pelo seu pai, assim como nos jornais Beira Alta e a revista Humanidade, servindo-se do pseudónimo Álvaro de Vasconcelos.

 Em 1909, começou a envolver-se mais activamente na causa republicana, secretariando a 2 de Maio, juntamente com Teresa Henriques Gomes, no primeiro comício republicano realizado em Tábua, seguindo-se a inauguração do Centro Republicano Tabuense, presidido pelo seu pai.[Ainda nesse mesmo mês, lutando pela emancipação feminina, ingressa na Liga Portuguesa da Paz e na Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, dinamizando a constituição do núcleo de Tábua, onde se torna presidente.

 Com 30 anos de idade, a 15 de Setembro de 1910, casa-se com António da Costa Carvalho Júnior, na igreja paroquial de Santa Maria Maior, em Tábua.[

 Em 1928, mudando-se para Lisboa, na Avenida Duque de Ávila, 94, 3.º, integrou o Grupo das Treze, que pretendia combater a ignorância e as superstições, o dogmatismo e conservadorismo religioso que existiam na sociedade portuguesa e impediam o sufrágio feminino, a Liga Nacional de Defesa dos Animais, onde exerceu o cargo de presidente de direcção (1938), e o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, liderado pela médica de activista Adelaide Cabete, tornando-se mais tarde vice-presidente (1931-1934, 1943-1945), presidente da direcção (1935-1941), presidente-honorária (1942), e dirigente de várias secções, nomeadamente da secção de Sufrágio e da Imprensa.

Ainda nesse mesmo ano, participou no Segundo Congresso Feminista e de Educação, organizado pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, onde apresentou a tese "A mulher portuguesa no comércio", enaltecendo a importância que estas têm na economia do país.

 A 27 de Outubro de 1948 foi feita Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

 Para além do seu activismo na defesa dos direitos das mulheres e da igualdade entre géneros, nos seguintes anos de vida, Sara Beirão dedicou-se à filantropia, focando-se em diversas causas de pendor humanista, sobretudo a favor dos mais desfavorecidos, das crianças e dos idosos.Foi a fundadora da instituição que deu origem à primeira Casa do Artista em Portugal.[6] A Fundação Sarah Beirão e António Costa Carvalho criada nos anos 70, com a intenção de ser uma casa de repouso e assistência para artistas e intelectuais, ainda existe na actualidade como uma instituição de solidariedade social, com sede num solar do século XVIII, casa dos avós de Sarah Beirão e local de nascimento da escritora, na Quinta dos Freixos, Tábua.[7] Para além da fundação, que presta serviços de lar, centro de dia e apoio domiciliário,[8] Sara Beirão fundou a Casa da Criança Sara Beirão e o Lar Sara Beirão, ambos em Travanca de Lagos, Oliveira do Hospital.

 Na literatura, escreveu sobretudo ficção, tanto para adultos como para crianças. As suas obras literárias "Serões da Beira", "Cenas Portuguesas", "Amores no Campo" e "Fidalgos da Tôrre" marcaram um temperamento de escritora. A literatura infantil deve-lhe dois livros muito interessantes - "Raúl" e "Manuel vai correr mundo".

 Colaborou em vários jornais e revistas, como O Primeiro de Janeiro,[1] O Comércio do Porto, Diário de Notícias, Diário de Lisboa, A Madrugada, Alma Feminina, Boletim da Câmara Municipal de Lisboa, Diário de Coimbra, Eva, O Figueirense, Ilustração, Jornal da Mulher, Jornal de Notícias, Modas & Bordados, Portugal Feminino, O Século, O Século Ilustrado, Serões, Vértice, e ainda os jornais brasileiros Diário Português e Vida Carioca.

 Faleceu em Tábua, a 21 de Maio de 1974, com noventa e três anos.

 OBRAS PUBLICADAS

     Serões da Beira (1929);

    Cenas Portuguesas (1930);

    Amores no Campo (1931);

    Raul (1934);

    Os Fidalgos da Torre (1936);

    O Solar da Boa Vista (1937)

    Clara (1939)

    Sozinha (1940);

    Surpresa Bendita (1941);

    Alvorada (1943);

    Prometida (1944);

    Triunfo (década de 50);

    Manuel Vai Correr Mundo (década de 50);

    Um Divórcio (1950);

    Destinos (1955);

    A Luta (1972).

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

CAMPO DE FLORES II


 CAMPO DE FLORES II – Texto integral com nota introdutória

João de Deus

Edição: Publicações Europa-América

Páginas: 290

Dimensões:180x115 mm

Peso: 187

 Exemplar em muito bom estado

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Como comprar

PREÇO:7.00€

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 Poeta e pedagogo, João de Deus de Nogueira Ramos nasceu a 8 de março de 1830, no Algarve, e morreu a 11 de janeiro de 1896, em Lisboa.

 Depois de ter frequentado, durante dez anos, o curso de Direito em Coimbra (onde foi uma das figuras mais destacadas da boémia estudantil da época e se relacionou com alguns elementos da Geração de 70, sobretudo Antero de Quental e Teófilo Braga), de ter dirigido em Beja, entre 1862 e 1864, o jornal O Bejense (onde publicou muitas das suas primeiras poesias), e de ter iniciado a prática de jurisconsulto, foi eleito deputado, em 1868, por Sines.

 Mudou-se para Lisboa, onde continuou a frequentar ambientes de boémia literária. Colaborou em vários jornais e revistas, como O Académico, Anátema, O Ateneu, Ciências, Artes e Letras, O Fósforo, Gazeta de Portugal, A Grinalda, Herculano, Prelúdios Literários e Revista de Coimbra.

 Por volta de 1868-1869, coligiu as suas poesias no volume Flores do Campo, a que se seguiram Ramo de Flores (1869), Folhas Soltas (1876), Despedidas do verão (1880) e Campo de Flores (1893). No seguimento da sua nomeação para o cargo de comissário-geral do ensino da leitura, viria a desempenhar um papel social e cultural da maior distinção, revelando-se decisivos os seus esforços para a alfabetização de camadas cada vez mais alargadas da população portuguesa.

 

A publicação, em 1876, da célebre Cartilha Maternal, método de ensino da leitura verdadeiramente revolucionário no panorama pedagógico nacional, constituiu um marco importante desse processo. Devido, em parte, à sua ação de pedagogo, em 1895 foi agraciado com várias homenagens à escala nacional, entre as quais a de sócio-honorário da Academia Real das Ciências e do Instituto de Coimbra.

 Como poeta, João de Deus situou-se num momento em que a via ultrarromântica estava já a esgotar-se, mas, apesar do apreço que lhe manifestavam autores como Antero de Quental, não se identificou com as preocupações filosóficas e sociais da Geração de 70. De facto, a temática dominante da sua obra poética afastou-o da nova corrente. O seu lirismo intimista versa constantemente sobre o amor, e por vezes perpassa um sentido de plácida religiosidade, exprimindo-se sempre num estilo simples. A sua obra abrange vários géneros, da ode à elegia, do epigrama à fábula, passando pelo soneto.

 João de Deus, que Antero considerava, já em 1860, "o poeta mais original do seu tempo", defendeu e praticou um lirismo depurado, inspirado, a exemplo de Garrett, na lírica tradicional portuguesa e na obra camoniana, de onde recuperaria o soneto como um dos seus géneros de eleição.

https://www.infopedia.pt/artigos/$joao-de-deus

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