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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

JUIZO A ARDER

 JUIZO A ARDER –

Abreu e Sousa

Edição: Livraria Progredior - Porto

Ano . 1944

Páginas: 199

Dimensões: 195x130 mm

Peso: 242

  Exemplar sem rasgos, amarelecido pelo tempo.

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Como comprar

PREÇO:9.00€

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 Manuel Gustavo de Abreu e Sousa 

[Lisboa, 1893 - Porto, 1980] 

 Autor teatral o humorista, formou com A. Ascensão Barbosa uma parceria que entre 1920 e 1950 produziu grande quantidade de operetas, revistas e eomédias, contando-se entre estas últimas O Bicho do Mato (1932), O Tavares Rico (1934), A Bicha de Rabiar (1936), As Meninas Pires (1936), A Sopa Juliana (1938) e Os Pires de Sacavém (1942, mais tarde reposta em cena com o título alterado para Os primos Basílios).

 

Fora dessa colaboração, de que nas peças estreadas em 1934 e 1936 foi também co-autor Félix Bermudes, escreveu diversas peças em 1 acto, reunidas nos volumes As Três Pancadas (1933) e Pano Acima (1944), entre as quais se destaca o episódio rústico Penélope, originariamente publicado em 1919, pela intensidade dramática e poética, inusual na sua restante obra.

 

Nesta compreendem-se ainda vários livros de fácil prosa humorística: Juízo a Arder, Rua da Alegria, Serviço à Lista, Boas Maneiras, Manual do Perfeito Cinéfilo, Larachomicina e Lua. Tantos de Tal.

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994

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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

COCA-COLA KILLER

 COCA-COLA KILLER

António Vitorino de Almeida

Edição « O Jornal»

2ª Edição 1982

Páginas: 250

Dimensões:209x114x14 mm.

Peso:286gr.

 Exemplar em estado satisfatório. Ligeiro desgaste na lombada, alguns picos de acidez no interior da capa e primeira folha. Tem uma dedicatória na folha de rosto.

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Como comprar

PREÇO:7.00€

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   Coca-cola Killer tem uma estrutura semelhante à de um romance. Segundo o autor, o livro retrata memórias de certas experiências, certos personagens que conheceu, reelaborados, como é evidente.

Não se trata de um livro sobre Música. É um livro sobre o 25 de Abril e sobre o que este não impediu que deixasse de existir. É sobre uma personagem que se serviu do 25 de Abril para "subir na vida". O título não tem nada a ver com o refrigerante, embora a personagem realize os seus piores actos quando está a beber Coca-cola.

Em suma, o livro faz a abordagem crítica do mundo em que vivemos; emprega o humor como arma, que o maestro usa para fazer o retrato violento e perverso de uma sociedade igualmente violenta e perversa. O autor descreve a sociedade com humor, mas a angústia subjacente à descrição é notória.

 

"" Marcelino da Gama, o Coca-Cola Killer, o filho do ""Monstro do Dafundo"" é o exemplo perfeito da inutilidade. Imbecil por nature za, possui, no entanto, a arte para se aproveitar do meio em que se movimenta e, acima de tudo, sabe transformar as derrotas em vitó rias para, tal como tantos ilustres do Portugal de ontem e de hoje, se elevar nos píncaros da glória e da fama. Coca-Cola Killer é u ma sátira divertida e inteligente sobre a hipocrisia e o cinismo, personificados num personagem fascisóide, que se aproveita do 25 d e Abril para ascender na sua prezada carreira de diplomata."

  SOBRE O AUTOR:

António Victorino D’Almeida nasceu em Lisboa, em 21 de Maio de 1940. Aluno de Campos Coelho, finalizou o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa com 19 valores e diplomou-se em Composição pela Escola Superior de Música da cidade de Viena.

 Pianista, compositor e maestro, é ainda autor da adaptação para teatro musicado de A Relíquia , de Eça de Queirós, e realizou o filme A Culpa - primeira longa metragem portuguesa a vencer um festival de cinema no estrangeiro (Huelva, 1980).

 Como escritor, publicou, entre outros, Um Caso de Biografia, Polisário, Memória da Terra Esquecida, O Que é a Música e Músicas da Minha Vida.

 Escreveu, apresentou e realizou mais de uma centena de documentários culturais para a televisão, foi membro do júri do Concurso de Piano de Moscovo e é actualmente Presidente do Sindicato dos Músicos Portugueses.

 Em 2008, a Oficina do Livro publicou deste autor o romance Coca-Cola Killer e Toda a Música Que Eu Conheço, obra em dois volumes.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

PEREGRINAÇÃO INTERIOR – VOL. I – Reflexões sobre Deus

 PEREGRINAÇÃO INTERIOR – VOL. I – Reflexões sobre Deus

António Alçada Batista

 Moraes Editores

3ª Edição - Lisboa – 1972

Páginas: 307

Dimensões: 200x140 mm327

Peso: 327

 Exemplar em bom estado

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Como comprar

PREÇO:10.00€

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Publicado pela primeira vez em 1971, este texto de reflexões de António Alçada Baptista obteria de imediato um sucesso invulgar. Em tom confessional Alçada Baptista reflecte, num livro que se lê como um romance, sobre si mesmo, os outros, a sociedade, a política, a ideologia e a religião, através de uma profunda ironia e de um impressionante sentido afectivo. Desde há muito ansiosamente aguardada, esta reedição surge agora integrada na colecção «Grandes Narrativas» com um novo tratamento gráfico. Uma obra indispensável a qualquer biblioteca…

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Escritor português, nascido a 29 de Janeiro de 1927, na Covilhã, estudou num colégio de Jesuítas em Santo Tirso. Após uma licenciatura em Direito, tirada em Lisboa e concluída em 1950, esteve ligado à edição e ao jornalismo. Foi diretor da revista O Tempo e o Modo (1963-69) e presidente do Instituto Português do Livro. Dirigiu jornais, como O Dia, e colaborou com outros, como A Capital ou o Semanário. Participou ainda em programas de televisão e da rádio, por exemplo, como cronista na Rádio Comercial.

É oficial da Ordem de Sant'Iago e recebeu das mãos do Presidente Ramalho Eanes a Ordem Militar de Cristo, em 1983, e a Grã-Cruz da Ordem do Infante entregue pelo Presidente Mário Soares, em 1995. Foi nomeado colaborador do Presidente Jorge Sampaio.

Profundamente influenciado pelo Cristianismo de pensadores como Emmanuel Mounier e Teillard de Chardin, conseguiu obter com os dois volumes de "Peregrinação Interior" a unanimidade da crítica e do público. Enquanto ficcionista, publicou "Os Nós e os Laços" (1985), "Catarina ou o Sabor da Maçã" (1988), "Tia Suzana, Meu Amor" (1989), "O Riso de Deus" (1994) e "Pesca à Linha - Algumas Memórias" (1998), um livro que se assume como uma obra de memórias, recordações, lucidez e ironia, e à qual não é alheio o profundo sentido afetivo que caracteriza a escrita deste autor. Como cronista e defensor da liberdade Alçada Baptista publicou em Outubro de 2002 "Um Olhar à Nossa Volta", o testemunho de uma vivência coletiva registada na década de 70 e 80 marcada por inquietações político-sociais.

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quinta-feira, 17 de julho de 2025

O ARCO DE SANT'ANA

O ARCO DE SANT'ANA –

Almeida Garret

Coleção Portuguesa

Porto Editora

Páginas: 290

Dimensões: 180x125 mm

Peso: 214

 Exemplar em bom estado, tem uma assinatura

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Como comprar

PREÇO:6.00€

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 A obra "O Arco de Sant'Ana", de Almeida Garrett, é um romance histórico inacabado, publicado postumamente em 1850. Trata-se de uma das obras mais importantes do autor no contexto do Romantismo português, combinando ficção, história e crítica social.

  INFORMAÇÕES PRINCIPAIS SOBRE "O ARCO DE SANT’ANA"

     Autor: João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett

     Gênero: Romance histórico, com elementos de crítica social e política

     Publicação: Inacabada, publicada após a morte do autor

     Época retratada: Século XVI, durante o reinado de D. João III

     Ambiente: Lisboa antiga, com destaque para a zona do Arco de Sant’Ana, um local real da cidade

 ESTRUTURA E ESTILO

     Narrativa complexa e fragmentada, com várias histórias paralelas

     Mistura de ficção com personagens históricas reais

     Forte presença de descrições vívidas da Lisboa antiga, com tom nostálgico

     Uso de linguagem poética e erudita, típico do Romantismo

 PERSONAGENS MARCANTES

 Apesar de o romance ser fragmentado e inacabado, alguns personagens se destacam:

     Violante – figura feminina central, símbolo de pureza e ideal romântico

     D. João III – rei de Portugal, aparece como personagem histórica

     Gonçalo Mendes Ramires – nobre sonhador, símbolo do idealismo medieval

     Diversas figuras populares e burguesas, retratadas com simpatia e crítica

 TEMAS PRINCIPAIS

     Romantismo histórico: Garrett recria o passado nacional para refletir sobre o presente.

     Crítica à sociedade contemporânea: especialmente à decadência moral e política.

     Idealização do passado: visão nostálgica e mitificada da Idade Média.

     Lisboa como personagem: a cidade é retratada de forma detalhada, quase viva.

     Conflito entre o ideal e o real: comum em personagens como Gonçalo.

 Importância literária

     Representa o amadurecimento do romance romântico português.

     Antecede tendências que seriam exploradas mais tarde pelo realismo, como a crítica social.

     Uma das primeiras tentativas na literatura portuguesa de construir um romance histórico nacional com base no modelo de Walter Scott.

 CURIOSIDADE

 O título refere-se ao Arco de Sant'Ana, uma antiga estrutura existente em Lisboa, ligada a memórias históricas e afetivas. Esse local serve como ponto de partida para as histórias entrelaçadas no livro.

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