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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

PEREGRINAÇÃO INTERIOR – VOL. I – Reflexões sobre Deus

 PEREGRINAÇÃO INTERIOR – VOL. I – Reflexões sobre Deus

António Alçada Batista

 Moraes Editores

3ª Edição - Lisboa – 1972

Páginas: 307

Dimensões: 200x140 mm327

Peso: 327

 Exemplar em bom estado

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Como comprar

PREÇO:10.00€

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Publicado pela primeira vez em 1971, este texto de reflexões de António Alçada Baptista obteria de imediato um sucesso invulgar. Em tom confessional Alçada Baptista reflecte, num livro que se lê como um romance, sobre si mesmo, os outros, a sociedade, a política, a ideologia e a religião, através de uma profunda ironia e de um impressionante sentido afectivo. Desde há muito ansiosamente aguardada, esta reedição surge agora integrada na colecção «Grandes Narrativas» com um novo tratamento gráfico. Uma obra indispensável a qualquer biblioteca…

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Escritor português, nascido a 29 de Janeiro de 1927, na Covilhã, estudou num colégio de Jesuítas em Santo Tirso. Após uma licenciatura em Direito, tirada em Lisboa e concluída em 1950, esteve ligado à edição e ao jornalismo. Foi diretor da revista O Tempo e o Modo (1963-69) e presidente do Instituto Português do Livro. Dirigiu jornais, como O Dia, e colaborou com outros, como A Capital ou o Semanário. Participou ainda em programas de televisão e da rádio, por exemplo, como cronista na Rádio Comercial.

É oficial da Ordem de Sant'Iago e recebeu das mãos do Presidente Ramalho Eanes a Ordem Militar de Cristo, em 1983, e a Grã-Cruz da Ordem do Infante entregue pelo Presidente Mário Soares, em 1995. Foi nomeado colaborador do Presidente Jorge Sampaio.

Profundamente influenciado pelo Cristianismo de pensadores como Emmanuel Mounier e Teillard de Chardin, conseguiu obter com os dois volumes de "Peregrinação Interior" a unanimidade da crítica e do público. Enquanto ficcionista, publicou "Os Nós e os Laços" (1985), "Catarina ou o Sabor da Maçã" (1988), "Tia Suzana, Meu Amor" (1989), "O Riso de Deus" (1994) e "Pesca à Linha - Algumas Memórias" (1998), um livro que se assume como uma obra de memórias, recordações, lucidez e ironia, e à qual não é alheio o profundo sentido afetivo que caracteriza a escrita deste autor. Como cronista e defensor da liberdade Alçada Baptista publicou em Outubro de 2002 "Um Olhar à Nossa Volta", o testemunho de uma vivência coletiva registada na década de 70 e 80 marcada por inquietações político-sociais.

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quinta-feira, 17 de julho de 2025

O ARCO DE SANT'ANA

O ARCO DE SANT'ANA –

Almeida Garret

Coleção Portuguesa

Porto Editora

Páginas: 290

Dimensões: 180x125 mm

Peso: 214

 Exemplar em bom estado, tem uma assinatura

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Como comprar

PREÇO:6.00€

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 A obra "O Arco de Sant'Ana", de Almeida Garrett, é um romance histórico inacabado, publicado postumamente em 1850. Trata-se de uma das obras mais importantes do autor no contexto do Romantismo português, combinando ficção, história e crítica social.

  INFORMAÇÕES PRINCIPAIS SOBRE "O ARCO DE SANT’ANA"

     Autor: João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett

     Gênero: Romance histórico, com elementos de crítica social e política

     Publicação: Inacabada, publicada após a morte do autor

     Época retratada: Século XVI, durante o reinado de D. João III

     Ambiente: Lisboa antiga, com destaque para a zona do Arco de Sant’Ana, um local real da cidade

 ESTRUTURA E ESTILO

     Narrativa complexa e fragmentada, com várias histórias paralelas

     Mistura de ficção com personagens históricas reais

     Forte presença de descrições vívidas da Lisboa antiga, com tom nostálgico

     Uso de linguagem poética e erudita, típico do Romantismo

 PERSONAGENS MARCANTES

 Apesar de o romance ser fragmentado e inacabado, alguns personagens se destacam:

     Violante – figura feminina central, símbolo de pureza e ideal romântico

     D. João III – rei de Portugal, aparece como personagem histórica

     Gonçalo Mendes Ramires – nobre sonhador, símbolo do idealismo medieval

     Diversas figuras populares e burguesas, retratadas com simpatia e crítica

 TEMAS PRINCIPAIS

     Romantismo histórico: Garrett recria o passado nacional para refletir sobre o presente.

     Crítica à sociedade contemporânea: especialmente à decadência moral e política.

     Idealização do passado: visão nostálgica e mitificada da Idade Média.

     Lisboa como personagem: a cidade é retratada de forma detalhada, quase viva.

     Conflito entre o ideal e o real: comum em personagens como Gonçalo.

 Importância literária

     Representa o amadurecimento do romance romântico português.

     Antecede tendências que seriam exploradas mais tarde pelo realismo, como a crítica social.

     Uma das primeiras tentativas na literatura portuguesa de construir um romance histórico nacional com base no modelo de Walter Scott.

 CURIOSIDADE

 O título refere-se ao Arco de Sant'Ana, uma antiga estrutura existente em Lisboa, ligada a memórias históricas e afetivas. Esse local serve como ponto de partida para as histórias entrelaçadas no livro.

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quarta-feira, 16 de julho de 2025

AS MENINAS DA FONTE DA BICA

 AS MENINAS  DA FONTE DA BICA 

Ramada Curto

Porto Editora

Colecção Portuguesa

Páginas: 167

Dimensões: 180x122 mm.

Peso: 133

Exemplar em bom estado, tem uma assinatura

 

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Como comprar

PREÇO:6.00€

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Autor e edição

     A peça é de Ramada Curto, dramaturgo português ativo sobretudo na primeira metade do século XX.

     Apesar de intrigante, esta obra não aparece registada oficialmente como editada pela Porto Editora nos arquivos digitalizados que consultei — em vez disso, citei a edição antiga da Editorial Domingos Barreira, publicada no Porto, provavelmente em 1948 ou 1949, com número 54 da sua Colecção Portuguesa

 2. Conteúdo e contexto

     Trata-se de uma peça em três actos, que decorre numa quinta perto de Tomar (a “Fonte da Bica”), em 1948. As protagonistas são três senhoras idosas de fidalguia.

     Através desse cenário, Curto apresenta uma crítica social perspicaz, mesclando desencanto e solidariedade, muito típica da sua obra teatral, romanesca e jornalística.

3. Receção e encenação histórica

     Foi levada à cena por importantes figuras do teatro português da época, como Palmira Bastos, Maria Matos, Luz Veloso, Amélia Rey Colaço e outros.

  Resumo

Aspeto           Informação recolhida

Autor Ramada Curto

Tipo de obra            Peça em 3 actos

Cenário         Quinta da Fonte da Bica, perto de Tomar; 1948

Protagonistas          Três velhinhas fidalgas

Temática       Crítica social, humor, solidariedade

Encenações  Palmira Bastos, Amélia Rey Colaço, entre outros

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