ILUSÕES MACABRAS
Francisco Pinto Cunha Leal
(Edição do Autor- Lisboa -1964)
Páginas: 275
Dimensões: 195x125 mm
Peso:220
Exemplar em bom estado, miolo amarelecido.
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PREÇO:10.00€
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A obra Ilusões Macabras (Lisboa, Edição do Autor, 1964) de Francisco Pinto Cunha Leal faz parte da sua série “Coisas do Tempo Presente”, que reúne análises críticas ao regime do Estado Novo e particularmente a Salazar
Estrutura e Conteúdo
Conforme o índice, o livro está dividido em três partes principais :
Análise crítica do discurso salazariano
– Exames ao que Cunha Leal chama “silogismo fundamental” e “silogismo secundário” do discurso oficial, revelando falácias e contradições.
Diálogo imaginário com Salazar
– Inclui um hipotético encontro, com réplicas e tréplica entre Cunha Leal e Salazar, ideal para desmontar argumentos oficiais.
Fidelismo vs. Salazarismo
– Contrapõe o ativismo de Fidel Castro com o “imobilismo” de Salazar, refletindo sobre dinâmicas políticas e ideológicas contemporâneas.
Contexto Histórico e Relevância
Publicado em fevereiro de 1964 , durante o Estado Novo, época em que Cunha Leal era notório opositor do regime.
O político, ex-primeiro‑ministro da República e crítico consistente de Salazar, utiliza o formato híbrido — parte ensaio, parte diálogo — para desconstruir narrativas autoritárias e destacar falhas na lógica do regime
Outras Edições e Estado da Edição
Foi publicado como “Edição do Autor”, comum nas suas obras independentes.
Conclusão
Ilusões Macabras é uma obra incisiva e original no panorama da resistência intelectual ao Estado Novo. Combinando análise retórica, diálogos imaginários e comparações ideológicas, Cunha Leal convida o leitor a questionar o discurso de autoridade e promove um pensamento crítico sobre o regime da época.
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