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domingo, 2 de novembro de 2025

BAUDOLINO

  BAUDOLINO –

Umberto Eco

Edição : DIFEL

ISBN:9722905872

Páginas: 470

Dimensões: 230x150 mm

Peso: 674

 Exemplar em bom estado.

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Como comprar

PREÇO:13.00€

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 Abril de 1204. Constantinopla, a esplêndida capital do Império Bizantino, é saqueada e incendiada pelos cavaleiros da quarta cruzada. Entre o caos e a carnificina, um certo Baudolino salva a vida a um alto funcionário da corte que, fascinado com as habilidades do salvador, lhe pede que conte a sua história de vida. É esta narrativa que constitui Baudolino.

 Filho de simples camponeses, Baudolino tem dois talentos principais: um dom inato para aprender línguas e uma inclinação imensa para a invenção. Quando, ainda menino, encontra um comandante militar nos bosques perto da sua aldeia, encanta-o com a sua mente viva e o seu espírito rápido. O comandante – que não é senão o imperador Frederico Barbarroxa – adopta Baudolino e manda-o para a universidade em Paris, onde este faz vários amigos destemidos e aventureiros como ele.

 Inspirado por mitos e sonhos, este grupo parte em busca do Preste João, um sacerdote-rei lendário que se pensa governar um vasto reino do Oriente – terra fantástica habitada por criaturas estranhas com olhos nos ombros e bocas nas barrigas, eunucos, unicórnios e donzelas adoráveis.

 O delicioso relato feito por Baudolino é uma narrativa de verdade e ficção – ou de ficção tornada verdadeira, pois as mentiras que urde têm o condão de se transformar em História…

 Com aventuras mirabolantes e hilariantes, um crime impossível, truques extraordinários e viagens fabulosas, a par de reflexões sobre a nossa época pós-moderna, este livro mostra-nos Umberto Eco, o contador de histórias, no seu melhor.

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terça-feira, 28 de outubro de 2025

GAIVOTAS EM TERRA

 

GAIVOTAS EM TERRA

David Mourão Ferreira

Editorial Presença

7ª Edição - 1988 - (com prefácio do autor)

Páginas:228

Dimensões: 230x155 mm

Peso: 420

Exemplar em muito bom estado, sem marcas de manuseamento. Tem uma data manuscrita da folha de rosto.

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Como comprar

PREÇO:12.000€

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    .... neste seu livro de estreia na ficção, David Mourão-Ferreira surge-nos, de chofre, igualmente senhor dos seus processos. Um mestre da técnica novelesca. Um mestre a sério, à escala universal. (...) Tudo isto numa Lisboa que cheira, que se palpa, que se entranha em nós, banal à superfície e interiormente densa de dramas suspensos e velados, de caladas agonias, de frustrações, de náusea sem ostentação. Aversão ao patético. Contenção. Ironia trágica. Lisboa da véspera de uma tempestade que não chega.... URBANO TAVARES RODRIGUES (in Diário de Lisboa, 31.XII.1959). «Gaivotas em Terra surge-nos como um dos mais impressionantes documentos do statu existencial do nosso tempo, da queda vertical do amor absoluto e até do seu ideal, da decadência do poder educativo e formativo da família, da insegurança do homem e da mulher quanto ao seu lugar, à sua substância e à sua recíproca dinâmica. ANTÓNIO QUADROS (in Diário Popular, 24.11.1960). «Tema supremo desta obra, seu sistema de estruturação, o Tempo entrelaça numa só narra-tiva romanesca estas quatro novelas de morte, de amor e de memória. (...) Do mais notável que a ficção portuguesa contemporânea nos tem apresentado. JOSÉ PALLA E CARMO (in Do Livro à Leitura, Publ. Europa-América, 1971, p. 225). É claro que, na posse destes fios subterrâneos, David Mourão--Ferreira poderia ter escrito um romance e poderia ter-lhe chamado Gaivotas em Terra. (...) Queremos apenas frisar que estas novelas possuem uma unidade subjacente, ao contrário de outros conjuntos de contos e novelas, dos mais diferentes autores. Gaivotas em Terra apresenta uma particularidade: um enraizamento lisboeta, um conhecimento sensorial digamos assim - da cidade, que só um lisboeta de gema poderia ter escrito esse livro. (...) São quatro excelentes novelas, narradas de quatro pontos de vista diferentes, como fomos assinalando. Quem sabe se o romance se tornou impossível devido precisamente a esse gosto de variação do ponto de vista do narrador? Seja como for, tal variação é ainda mais um valor a acrescentar à técnica e ao estilo do narrador. JOSÉ MARTINS GARCIA (in David Mourão-Ferreira Narrador, Ed. Vega, 1987, pp. 52-53).

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quinta-feira, 17 de julho de 2025

O ARCO DE SANT'ANA

O ARCO DE SANT'ANA –

Almeida Garret

Coleção Portuguesa

Porto Editora

Páginas: 290

Dimensões: 180x125 mm

Peso: 214

 Exemplar em bom estado, tem uma assinatura

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Como comprar

PREÇO:6.00€

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 A obra "O Arco de Sant'Ana", de Almeida Garrett, é um romance histórico inacabado, publicado postumamente em 1850. Trata-se de uma das obras mais importantes do autor no contexto do Romantismo português, combinando ficção, história e crítica social.

  INFORMAÇÕES PRINCIPAIS SOBRE "O ARCO DE SANT’ANA"

     Autor: João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett

     Gênero: Romance histórico, com elementos de crítica social e política

     Publicação: Inacabada, publicada após a morte do autor

     Época retratada: Século XVI, durante o reinado de D. João III

     Ambiente: Lisboa antiga, com destaque para a zona do Arco de Sant’Ana, um local real da cidade

 ESTRUTURA E ESTILO

     Narrativa complexa e fragmentada, com várias histórias paralelas

     Mistura de ficção com personagens históricas reais

     Forte presença de descrições vívidas da Lisboa antiga, com tom nostálgico

     Uso de linguagem poética e erudita, típico do Romantismo

 PERSONAGENS MARCANTES

 Apesar de o romance ser fragmentado e inacabado, alguns personagens se destacam:

     Violante – figura feminina central, símbolo de pureza e ideal romântico

     D. João III – rei de Portugal, aparece como personagem histórica

     Gonçalo Mendes Ramires – nobre sonhador, símbolo do idealismo medieval

     Diversas figuras populares e burguesas, retratadas com simpatia e crítica

 TEMAS PRINCIPAIS

     Romantismo histórico: Garrett recria o passado nacional para refletir sobre o presente.

     Crítica à sociedade contemporânea: especialmente à decadência moral e política.

     Idealização do passado: visão nostálgica e mitificada da Idade Média.

     Lisboa como personagem: a cidade é retratada de forma detalhada, quase viva.

     Conflito entre o ideal e o real: comum em personagens como Gonçalo.

 Importância literária

     Representa o amadurecimento do romance romântico português.

     Antecede tendências que seriam exploradas mais tarde pelo realismo, como a crítica social.

     Uma das primeiras tentativas na literatura portuguesa de construir um romance histórico nacional com base no modelo de Walter Scott.

 CURIOSIDADE

 O título refere-se ao Arco de Sant'Ana, uma antiga estrutura existente em Lisboa, ligada a memórias históricas e afetivas. Esse local serve como ponto de partida para as histórias entrelaçadas no livro.

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