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segunda-feira, 13 de julho de 2020

OS SIMPLES – Poesias Líricas


OS SIMPLES – Poesias Líricas

 Guerra Junqueiro

Lello & Irmão – Editores

Páginas: 126       

Dimensões: 195x130 mm.


Exemplar bem conservado, ligeiramente amarelecido, com alguns picos de acidez, sem anotações.

Tem os cadernos por abrir.

 PREÇO: 10.00€

 Como comprar

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Os Simples

Livro de poesias de Guerra Junqueiro que assinala uma inversão na trajetória poética do autor, até então orientada para o lirismo revolucionário e anticlerical. Acertadamente, Moniz Barreto, crítico de finais do século XIX, considera Os Simples "uma idealização da vida rural feita com intuitos de moralista, que condena a complicação e dureza da vida civilizada, e que vê na regressão a um cristianismo ingénuo e popular a cura das feridas da alma". O próprio autor, numa nota posfacial ao volume, atribui a gestação da obra a "um período agudo" da sua existência, durante o qual, depois de ter antevisto a morte, meditou e conseguiu alcançar "uma ideia metódica e definitiva do universo".
A obra está repleta de quadros rústicos e de tipos populares "de boas e santas criaturas, que atravessam um mundo de misérias e de injustiças (...) sem um olhar de maldição para a natureza, sem uma palavra de queixume para o destino" ("A Moleirinha", "O Pastor", "O Cavador", "Os Pobrezinhos"...), a que se conformam os ritmos e rimas populares usados pelo autor.

 

 

17 de Setembro de 1850: Nasce o escritor e diplomata português Guerra Junqueiro, em Freixo de Espada-à-Cinta

Poeta e político português, nascido em 1850, em Freixo de Espada à Cinta (Trás-os-Montes), e falecido em 1923, em Lisboa, Guerra Junqueiro é entre nós o mais vivo representante de um romantismo social panfletário, influenciado por Vítor Hugo e Voltaire. Oriundo de uma família de lavradores abastados, tradicionalista e clerical, é destinado à vida eclesiástica, chegando a frequentar o curso de Teologia entre 1866 e 1868. Licenciou-se em Direito em Coimbra, em 1873, durante um período que coincidiu com o movimento de agitação ideológica em que eclodiu a Questão Coimbrã. Nessa cidade convive de perto com o poeta João Penha, em cuja revista literária, A Folha, faz a sua estreia literária. Durante a sua vida, combina as carreiras administrativa (exercendo a função de secretário dos governos civis de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo) e política (sendo eleito por mais de uma vez deputado pelo partido progressista) com a lavoura nas suas terras de Barca de Alva, no Douro. Nos anos oitenta, participa nas reuniões dos Vencidos da Vida, juntamente com Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e António Cândido, entre outros. Reage ao Ultimato inglês de 1890, com o livro de poesias Finis Patriae, altura em que se afasta ideologicamente de Oliveira Martins, confiando na República como solução para os males da sociedade portuguesa. Entre 1911 e 1914, assume o cargo de Ministro de Portugal na Suíça. Na fase final da sua vida, retira-se para a sua propriedade no Douro, assinalando-se então uma viragem na sua orientação poética, que se volta para a terra e para "os simples", como atestam as suas últimas obras: Pátria (1896), ainda satírica, mas já de inspiração saudosista e panteísta; Os Simples (1892) - um hino de louvor à terra, de uma poesia que evoca a sua infância, impregnada de saudosismo, de recordações calmas e consoladoras e onde se sente uma grande ternura pela correspondente paisagem social; Oração ao Pão (1903) e Oração à Luz (1904), estas enveredando por trilhos metafísicos.

O anticlericalismo, que em vida lhe granjeou o escândalo e a fama, o estilo arrebatado, vibrante, apoiado na formulação épica do verso alexandrino de influência huguana, contribuíram para a apreciação do crítico Moniz Barreto: "Quando se procura a fórmula do espírito de Guerra Junqueiro acha-se que ele é muito mais orador que poeta e que tem muito mais eloquência que imaginação."

Poeta panfletário, confidencial, satírico e também religioso, o seu valor foi contestado na década de 20. No entanto, os seus defensores nunca deixaram de acreditar na sua genialidade como satírico e como lírico.

 

Guerra Junqueiro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. 


 










quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

O Homem e o Trabalho Antologia de poemas


O Homem  e o  Trabalho
Antologia de poemas
de António Corrêa d'Oliveira
Edição da Junta de Acção Social e corporativa do Ministério das Corporações e previdência Social do Estado Novo.
1ª edição – 1961
Poemas de António Corrêa de Oliveira  selecionados por Henrique Barrilaro Ruas  Ilustrações: Álvaro Duarte de Almeida

Páginas: 321
Dimensões: 180x110x25 mm.
Exemplar em bom estado, limpo, sem rasgos ou anotações.

PREÇO: 7.00€

 


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TEMAS:

I - Deus
II - A natureza
III - O homem
IV - A família
V - A casa
VI - A igreja
VII - A escola
VIII - Pão nosso, alegre vinho, azeite da candeia
IX - O trabalho
X - As profissões
XI - A aldeia e a cidade
XII - Pobres e ricos
XIII - Vícios e virtudes
XIV - Espírito social
XV - A pátria
XVI - O bem comum
XVII - Defesa da nação
XVIII - Missão de Portugal
XIX – Deus



Biografia de António Corrêa d'Oliveira ( wikipédia)

(São Pedro do Sul, 1878 — Antas, Esposende, 1960) foi um poeta português. Estudou no seminário de Viseu, indo depois para Lisboa onde trabalhou como jornalista no Diário Ilustrado. Tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na freguesia de Antas, concelho de Esposende, indo viver para uma quinta, ainda hoje existente, chamada Casa de Belinho. Devido a esta relação com o concelho de Esposende a antiga escola preparatória da cidade chama-se Escola EB 2 e 3 António Correia de Oliveira.
Grande poeta neogarrettista, foi um dos cantores do Saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do Integralismo Lusitano e da revista Águia, Atlântida, Ave Azul e Seara Nova.
Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do sistema de ensino primário e secundário. Foi o primeiro Português a ser nomeado para o prémio Nobel em 1933, sendo o português com maior número de nomeações (15). A própria concorrente vencedora, a chilena Gabriela Mistral que desempenhara as funções de Adido Cultural em Lisboa, declarou publicamente, no acto solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do “Verbo Ser e Verbo Amar”.
( Fonte: Wikipédia)