quarta-feira, 16 de julho de 2025

AS MENINAS DA FONTE DA BICA

 AS MENINAS  DA FONTE DA BICA 

Ramada Curto

Porto Editora

Colecção Portuguesa

Páginas: 167

Dimensões: 180x122 mm.

Peso: 133

Exemplar em bom estado, tem uma assinatura

 

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Como comprar

PREÇO:6.00€

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Autor e edição

     A peça é de Ramada Curto, dramaturgo português ativo sobretudo na primeira metade do século XX.

     Apesar de intrigante, esta obra não aparece registada oficialmente como editada pela Porto Editora nos arquivos digitalizados que consultei — em vez disso, citei a edição antiga da Editorial Domingos Barreira, publicada no Porto, provavelmente em 1948 ou 1949, com número 54 da sua Colecção Portuguesa

 2. Conteúdo e contexto

     Trata-se de uma peça em três actos, que decorre numa quinta perto de Tomar (a “Fonte da Bica”), em 1948. As protagonistas são três senhoras idosas de fidalguia.

     Através desse cenário, Curto apresenta uma crítica social perspicaz, mesclando desencanto e solidariedade, muito típica da sua obra teatral, romanesca e jornalística.

3. Receção e encenação histórica

     Foi levada à cena por importantes figuras do teatro português da época, como Palmira Bastos, Maria Matos, Luz Veloso, Amélia Rey Colaço e outros.

  Resumo

Aspeto           Informação recolhida

Autor Ramada Curto

Tipo de obra            Peça em 3 actos

Cenário         Quinta da Fonte da Bica, perto de Tomar; 1948

Protagonistas          Três velhinhas fidalgas

Temática       Crítica social, humor, solidariedade

Encenações  Palmira Bastos, Amélia Rey Colaço, entre outros

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PERESTROIKA

 PERESTROIKA

Mikhail Gorbachev

Publicações Europa-América

1ª Edição – 1987

Páginas: 279

Dimensões: 208x140 mm.

Peso: 305

Exemplar em muito bom estado, tem um autocolante no interior da capa (ver foto)

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Como comprar

PREÇO:7.00€

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Mikhail Gorbachev foi Secretário Geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1985 e 1991 e Presidente da União Soviética entre 1988 e 1991. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1990.

 Que significa perestroika Qual o seu conteúdo e objectivos? O que rejeita e o que cria? Quais as consequências para a União Soviética e para o mundo?

Eis perguntas legitimas que fazem políticos e homens de negócios, universitários e jornalistas, e o grande público que não pode deixar de se interessar pelos destinos do mundo. Perestroika (ou reestruturação) tornou-se o foco de interesse da sociedade soviética e da comunidade mundial.

 A URSS esta a viver um período dramático - como diz o autor. Em certas esferas da União Soviética, procedeu-se a uma análise critica da situação que se criou a partir dos anos 80, formulando-se uma política de reestruturação que se define como tendo por objectivo acelerar o progresso económico e social e renovar todos os aspectos da vida daquela grande potencia.

Mikhail Gorbetchov, secretário-geral do Partido Comunista da Unido Sovietica, explica, neste importante livro, os múltiplos aspectos reformulados e a reformular na sociedade soviética, através de política da perestroika.

A importância deste livro advém de inelutável solidariedade que existe no destino de todos nos. E o que leva o Autor a dizer, em dado passo da sua obra.

 O mundo é um todo, para além da diversidade dos sistemas político-sociais. Todos nos somos passageiros de um navio -a Terra – e não podemos permitir que se afunde.

Não haverá uma segunda Arca de Noé. 

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segunda-feira, 14 de julho de 2025

O VIÚVO - Memórias do fim do Império

 O VIÚVO -  Memórias do fim do Império

Fernando Dacosta

Edição- Casa das Letras

5ª Edição -2007

Páginas: 239

Dimensões: 235x155 mm.

Peso 407

  EXEMPLAR COMO NOVO, SEM MARCAS DE MANUSEAMENTO

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Como comprar

PREÇO:7.00€

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  Sobre o autor

 Fernando Dacosta, nascido em 1940 em Angola, formou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa e exerceu jornalismo de investigação, distinguindo-se com prémios como o Gazeta, Fernando Pessoa e Grande Prémio do Círculo de Leitores. A sua obra explora intensamente temas como o fim do Império Português, a Guerra Colonial, a ditadura salazarista e o 25 de Abril

 Visão crítica e estilo literário

     O romance foi galardoado com o Grande Prémio de Literatura do Círculo de Leitores

    A escrita é descrita como uma narrativa de “dor tranquila”, com toques de realismo mágico, repleta de pequenas observações da vida quotidiana — romarias, cantores ambulantes, carrocéis, televisão — e densas memórias do Portugal sob o Estado Novo e a transição pós25 de Abril

       Alguns críticos elogiam o carácter visionário e quase místico da narrativa:

         Diário de Notícias fala numa “dimensão visionária inquietante”

         Inês Pedrosa qualifica o livro de “Bíblia de um Portugal viúvo” e “livro radioso dos dias em que o velho do Restelo se torna mulher”

         Urbano Tavares Rodrigues descreve-o como “melancólico, lúcido, lento”, com escrita “aventurosa” e “canto agónico” iluminado por um riso novo

 Temáticas centrais

     Fim do Império Português: o título alude à perda das colónias como metáfora de separação, luto e transformação de identidade nacional.

     Ditadura, Guerra Colonial e Pós-25 de Abril: o livro tece memórias do regime salazarista, da Guerra Colonial e da mudança radical no panorama político e social após 1974.

     Portugal rural e popular: com descrições muito visuais do quotidiano, festas populares e modos de vida tradicionais.

     Solidão, memória e tempo: a narrativa foca-se numa figura viúva, interiorizando as transformações históricas através da sua memória e isolação.

 Leitura e recepção

 O estilo de Dacosta exige atenção, com passagens introspectivas e não lineares. Alguns leitores consideram-no poético e interessantíssimo, ainda que exigente em termos de compreensão narrativa e foco

. Outro comentador afirma que “precisa de ler com atenção… voltar atrás no parágrafo ou página para acompanhar o raciocínio e relembrar”

Por que ler esta obra?

    É um relato literário profundo e simbólico sobre o Portugal de fim do Império e os tempos da ditadura e da revolução.

     A escrita exige, mas recompensa, o leitor com imagens fortes, sensações de nostalgia e meditações sobre a identidade nacional.

     Combina memória pessoal com história colectiva, experiencial e mítica.

 Em resumo

 O Viúvo é uma obra singular na literatura portuguesa contemporânea: um romance que funciona como testemunho poético, histórico e introspectivo acerca da transição de um país — da perda colonial, passando por uma ditadura até à liberdade pósrevolucionária.

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VATICANO II - DOCUMENTOS CONCILIARES

 VATICANO II - DOCUMENTOS CONCILIARES

Constituições – Decretos -Declarações

Edição – União Gráfica

Lisboa 1967

Páginas: 349

Dimensões: 200x150mm.

Peso: 639

Exemplar em bom estado, sem rasgos. Tem uma assinatura na folha de guarda

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Como comprar

PREÇO:14.00€

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 NOTA DE APRESENTAÇÃO

 Ainda não há bem um ano, a União Gráfica, como lhe competia, editou e pôs à venda um volume com todas as Constituições, Decretos e Declarações do Concilio Vaticano II. Esta primeira edi-ção, de 8.000 exemplares, já se esgotou e tanto basta para bem se julgar do interesse que o Concilio despertou nos católicos, sacerdotes e leigos, tanto mais que não foi só este o único texto a aparecer em língua portuguesa.

 

Diz-se que o mundo se anda a afastar de Deus e de tudo o que Ele revelou ao homem para atingir e seguir o caminho daquela salvação eterna a que o chama. E isto é infelizmente verdade. Tão verdade que a própria Igreja sente e reconhece a necessidade de se lançar numa nova e especial era de recristianização, em que a sua existência, a sua missão e a sua doutrina se tornem bem conhecidas e muito amadas pela humanidade inteira.

 Para tanto será necessário utilizar, na fé e no apostolado, novos meios de comunicação, adoptar métodos mais actualizados, enfrentar inteligentemente problemas novos que surgem na vida moderna e nela grandemente influem, implorar ardentemente o auxílio divino através duma liturgia em que seja parte essencial o diálogo entre Deus e a alma humana.

 Ora foi esta em grande parte a finalidade do Concilio, mas tudo inútil se tornaria, se os documentos dele saídos, somente ficassem nas estantes das bibliotecas ou apenas utilizados fossem nas aulas dos seminários. Não; o Concilio estudou e resolveu, à luz de princípios divinos e eternos, os problemas doutrinais, morais e sociais em que se debate a humanidade. Para todos eles há ali uma luz, uma palavra de vida. Cada homem tem no Concilio muito que aprender, para que em si a verdade vença o erro e o bem impeça ou destrua o mal.

 

Em várias Constituições Dogmáticas é  lhe possível contemplar integralmente mistérios como o de Cristo, o da Igreja, o da Relação Divina, o da Eucaristia, o da Sagrada Liturgia, o da Virgem Maria, Mãe de Deus, e outros; e na Constituição Pastoral captar a luz que do Concilio incide plena sobre os assuntos mais discutidos no mundo contemporâneo, como o da missão da Igreja, o da dignidade da pessoa humana e da família, o da promoção da cultura, o da vida económico-social, o da comunidade política, nacional e internacional, o da defesa da paz, etc.

 Passando depois das Constituições para os Decretos não é menor a riqueza de doutrinação nem de orientação que se recebe. A formação e o ministério sacerdotais, o múnus pastoral dos Bispos a renovação da vida religiosa e a actividade missionário, o aposto lado dos leigos e os meios de comunicação social, para só destes notabilíssimos temas falarmos, encontraram no Concilio completo esclarecimento em todos os seus aspectos, e normas seguras a serem seguidas com pleno êxito por todos os interessados.

 Consola, portanto, verificar o interesse que já despertou e certamente continuará a despertar, nesta segunda edição, o volume do Vaticano Ils, publicado pela União Gráfica. Servirá ele a todo o leitor para bem compreender e melhor aplicar na sua vida espiritual, social e individual as normas ditadas pelo Concilio sob a inspiração do Divino Espírito Santo

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A COLECÇÃO DOS TEXTOS CONCILIARES põe o Concilio ao alcance de toda a gente. Ainda há pouco, o Papa recomendava a sua meditação aos congressistas da Pax Romana reunidos em Lião. Se muitos aí invocam o Concilio, poucos porém terão estudado conscienciosamente os solenes Documentos, que abrem uma era nova na história da Igreja. É preciso lê-los e meditálos com humildade e docilidade,

pois neles fala (um católico não pode duvidá-lo) o Espírito Santo.

 Não deixará de haver sempre a tentação de ler neles aquilo que pensamos, em vez daquilo que lá pôs o Espírito do Concilio. A renovação proclamada pelo Concilio tem de começar por nós mesmos: renovação do espírito e do coração. Obra da Igreja, animada pelo Espírito de Cristo, o Concilio não poderá consumar-se, seja na doutrina como no direito, se não dentro da própria Igreja, à luz do magistério hierárquico,in sensu Ecclesiae.

 A Colecção dos Documentos Conciliares do Concilio Vaticano II constituirá doravante a fonte monumental, a que terão de recorrer quantos desejem conhecer a Igreja no mundo de hoje e compreender profeticamente (assim esperamos) o Mundo de amanhã.

 M. Card. Patriarca

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