Mostrar mensagens com a etiqueta BIBLIOTECA DE AGRICULTURA E SCIÊNCIAS - 6 obras de João de Andrade Corvo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta BIBLIOTECA DE AGRICULTURA E SCIÊNCIAS - 6 obras de João de Andrade Corvo. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 7 de maio de 2024

BIBLIOTECA DE AGRICULTURA E SCIÊNCIAS - 6 obras de João de Andrade Corvo

 


BIBLIOTECA DE AGRICULTURA E SCIÊNCIAS

João de Andrade Corvo

Edição: Empreza Comercial e Industrial Agrícola

Lisboa -1880

Dimensões160x110x45 mm

Peso: 525g

Páginas:146+164+162+116+134+158

 LIVRO CONTÉM AS SEIS OBRAS DO AUTOR ABAIXO DESCRITAS.

Encadernação com capa dura em bom estado.

Obra raríssima.

---------------------------------------------------------------------------

 PREÇO: 70.00€

 Como comprar

----------------------------------------------------------------------------------------

 I   A Agricultura e a natureza - publicado em 1880.

Páginas: 146

II —  Physica popular - publicado em 1880.

Páginas:164

III — Economia politica para todos -  publicado em 1881.

Páginas:162

IV — Da agua para as regas - publicado em 1881.

Páginas:116

V  — Química popular - publicado em 1881.

Páginas:134

VI — Os motores na indústria e na agricultura - publicado em 1883.

Páginas:158

 -------------------------------------------------------------------------------------

João de Andrade Corvo (Torres Novas, 30 de janeiro de 1824 — Lisboa, 16 de fevereiro de 1890) foi Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal de 13 de setembro de 1871 a 29 de janeiro de 1878, durante o governo de Fontes Pereira de Melo. Nesse período também acumulou a pasta da Marinha e Ultramar de 1872 a 1877. Frequentou o Colégio Militar e fez estudos de Medicina, Engenharia, Matemática e Ciências Naturais. Tem uma rua com o seu nome em Lisboa e Sintra.[1]

Primeiros Anos no Governo

 

Iniciou a sua carreira política como deputado em 1865, tendo assumido no ano seguinte a pasta das Obras Públicas, Comércio e Indústria, ministério onde contribuiu para o desenvolvimento da rede ferroviária nacional. Em outubro de 1869 foi enviado para Madrid para excercer o cargo de Cônsul de Portugal, tendo lá permanecido até junho de 1870, quando recebeu ordens de regressar pelo novo governo saído do golpe militar de 19 de maio de 1870.

Políticas de Andrade Corvo

 

Durante o seu Ministério, Andrade Corvo procurou executar uma política de diversificação das alianças de Portugal, reafirmando a tradicional aliança Luso-Britânica, estreitando laços com a Espanha e estabelecendo relações com os Estados Unidos da América, que ele considerava a grande potência do futuro.

 

Para resolver as diferenças com o Reino Unido, Andrade Corvo desenhou uma política denominada tripolar que passava pela resolução de três pontos de atrito entre os dois países:

 

    Conflito no Zaire

    Questão da Índia

    Questão de Lourenço Marques

 

Atividade literária

 

Andrade Corvo escreveu um romance histórico, Um Ano na Corte, publicado em 4 volumes em 1850/1851, cuja ação decorre na corte portuguesa à volta dos eventos que levaram à deposição de Afonso VI.

 

Fundou e dirigiu o jornal A Época [2] (1848-1849) juntamente com Rebelo da Silva. Colaborou na Revista Universal Lisbonense[3] (1841-1859), na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil[4] (1859-1865) e no periódico Lisboa creche: jornal miniatura[5] (1884).

Gravura de João de Andrade Corvo (Revista contemporânea de Portugal e Brasil, setembro de 1860).

Obras[6]

 

    "Amor com amor se paga: proverbio em um acto" publicado em 1849.

    "Botânica elementar" publicado em 1850.

    "Um anno na corte" publicado em 1850 na Revista Universal e em 1850 (I e II tomos) e 1851 (III e IV tomos) em livro (romance).

    "Um conto ao serão" peça de teatro publicada em 1852.

    "Memória sôbre a mangra, ou doença das vinhas, nas ilhas da Madeira e Pôrto Santo" publicado em 1855.

    "O Astrologo" peça de teatro estreada em 1859. (eBook)

    "O Aliciador" peça de teatro estreada em 1859. (eBook)

    a colectânea "Theatro de João d'Andrade Corvo. I. O Alliciador.-O Astrologo" publicada em 1859.

    "Estudos económicos e higiénicos sôbre arrozais" publicado em 1859 (relatório apresentado por uma comissão especilizada chefiada por Andrade Corvo para responder a um estudo encomendado pelo ministro do Reino).

    "A instrução pública", discurso dado nas sessões de 9, 10 e 11 de Abril de 1866 da Câmara dos Deputados portuguesa.

    "Conferência feita na Associação Central da Agricultura Portuguesa" publicado em 1867.

    "A questão do caminho de ferro do Sueste" publicado em 1868.

    "Perigos" publicado em 1870.

    "O sentimentalismo" publicado em 1871 com 318 páginas (miscelânia de cartas e contos).

    "Negócios externos; relatórios e documentos apresentados às côrtes na sessão legislativas de 1872" publicado em 1872[7].

    "O livro do lavrador" publicado em 1873 em Portugal, colónias portuguesas e Brasil.

    "Relatório da administração ultramarina e naval" publicado em 1875.

    "A Agricultura e a natureza publicado em 1880.

    "Physica popular" publicado em 1880.

    "Da agua para as regas" publicado em 1881.

    "Química popular" publicado em 1881.

    "Economia politica para todos" publicado em 1881.

    primeira edição do até então inédito "Roteiro de Lisboa a Goa"[8] de D. João de Castro publicado em 1882 com 428 páginas.

    "Os motores na indústria e na agricultura" publicado em 1883.

    "Estudo sôbre as provincias ultramarinas"[9] publicados em quatro tomos (1º e 2º em 1883, 3º em 1884 e 4º em 1887)[10] pela Academia Real das Ciências de Portugal.

    "Contos em viagem I - Phantasias philosophicas de D. Facundo primigenius, conto prologo" publicado em 1883[11].

    "As machinas agrícolas" (sem data de publicação).

    "Relatório e projecto de lei sôbre o comércio de cereais" (sem data de publicação).

    "Relatório sôbre a exposição de Paris, agricultura" (sem data de publicação).

    "As irrigações" (sem data de publicação).

 

Andrade Corvo foi ainda autor de inúmeros artigos sobre temáticas científicas, económicas, políticas e culturais em várias revistas e jornais portugueses da altura como os Annaes das Sciencias e das Letras, a Revista Universal Lisbonnense, Mosaico, Jornal do Comércio, A Epocha e Archivo Universal. O opúsculo anónimo "Falou a oposição", publicado em Lisboa em 1849, também lhe foi atribuído mas isso nunca foi confirmado.[12]