sábado, 28 de junho de 2025

O JURAMENTO DA DUQUÊSA –

 O JURAMENTO DA DUQUÊSA 

 Pinheiro Chagas

Livraria Progresso Editora

5ª Edição – 1956

Páginas: 201

Dimensões: 190x120

Peso: 171

Exemplar em bom estado, amarelecido, sem rasgos. Tem os cadernos por abrir

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Como comprar

PREÇO:6.00€

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 "O Juramento da Duquesa" é um romance histórico de Manuel Pinheiro Chagas, que dá continuidade à trama iniciada em "A Máscara Vermelha". A obra explora as consequências da Restauração da Independência de Portugal, com foco em conspirações, traições e eventos marcantes da época. O livro narra a prisão e o julgamento de Francisco de Lucena, Secretário de Estado envolvido na morte do Marquês de Vila Real e do Duque de Caminha, e destaca o papel de Pedro Bonete, um personagem que se adapta às circunstâncias para sobreviver.

Em resumo, o livro trata de:

    Contexto histórico:

    Os anos após a Restauração da Independência de Portugal, marcados por intrigas e instabilidade política.

    Personagens principais:

    Francisco de Lucena e Pedro Bonete, ambos envolvidos em tramas políticas e pessoais.

    Enredo:

    Uma continuação da história iniciada em "A Máscara Vermelha", com foco em eventos como a prisão e julgamento de Lucena e o papel de Bonete.

    Temas:

    Conspirações, traições, luta pelo poder e adaptação às circunstâncias em um período conturbado da história portuguesa.

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TCHUBA NA DESERT. Antologia do Conto Inédito Caboverdiano

 TCHUBA NA DESERT. Antologia do Conto Inédito Caboverdiano

Organização: Francisco Fontes

Desenhos: Tchalê Figueira

Foto da Capa: “Meninos de Tchan, de Franciso Fontes

Edição Saúde em Português, Coimbra, 2006,

Páginas:236

Dimensões:210x150 mm

Peso: 367

 EXEMPLAR COMO NOVO

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Como comprar

PREÇO:23.00€

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  “Pouco mais de três décadas passadas sobre a independência de Cabo Verde [2006], surge esta antologia para dar uma panorâmica do momento actual da narrativa de ficção caboverdiana.

  Tchuba na Desert revela aos leitores que a literatura caboverdiana não vive uma certa orfandade, depois daquele marco fundador recorrentemente evocado, o movimento dos claridosos, no período colonial, com a quase da totalidade dos seus cultores já falecidos.

  Ao invés de evidenciar um definhamento produtivo, que num olhar apressado se poderia a acolher, dada a diminuta divulgação no exterior de obrar e de escritores, Tchuba na Desert confirma um elevado dinamismo criativo por parte de uma geração de autores que a 5 de Julho de 1975, quando se proclamava a independência do país, vivia ainda na meninice, na adolescência ou na verde juventude, e que então da escrita literária ainda pouco uso faria a exaltar a caboverdianidade”.

  – Francisco Fontes, Jornalista

 Extracto de “A Propósito desta Antologia”

  “Esta colectânea, organizada pelo jornalista Francisco Fontes, não corresponde a nenhuma categoria das que enunciei e não tem antecedentes quanto às literaturas africanas de língua portuguesa. O termo de comparação que se lembra de imediato é a antologia panorâmica e muito completa do conto moçambicano organizada por Nelson Saúte, há poucos anos, para uma editora portuguesa. Depois, há uma antologia de ficção cabo-verdiana feita por Baltasar Lopes (com introdução e comentário de Manuel Ferreira e António Aurélio Gonçalves), nas comemorações do Achamento de Cabo Verde (1960), que foi marcante para a história e a bibliografia crítica da literatura cabo-verdiana. A de Fontes é uma publicação conjunta de contos inéditos de autores que escrevem sobre Cabo Verde, naturais ou, não sendo, que gozam de estatuto de adopção ou porque vivem no país. O organizador, que trabalhou alguns anos em Cabo Verde como delegado da LUSA, agência de notícias portuguesa, solicitou os contos aos autores – poder-se-ia dizer, colaborações – para publicar um livro mostrando a pujança e diversidade do subgénero do conto no arquipélago claridoso.

 Esta colectânea reúne personagens tão consagradas como Germano Almeida, Leão Lopes ou Vasco Martins e a surpresa de João Branco, entre tantos outros, com projecção diferenciada [num total de 18, nomeadamente, Germano Almeida, Carlos Araújo, Joaquim Arena, Kaká Barboza, Fátima Bettencourt, João Branco, Vera Duarte, Ondina Ferreira, Manuel Figueira, Tchalê Figueira, José Vicente Lopes, Leão Lopes, Vasco Martins, Le Vlad Nobre, Marilene Pereira, Luísa Queirós, Ivone Ramos e Mário Lúcio Sousa]. […].

 Uma recolha deste tipo – de materiais inéditos solicitados – sujeita-se às contingências dos espólios, mas é, com certeza, uma aproximação (como se diz, em tempo real) ao estado actual da produção de contos em Cabo Verde”.

  – Pires Laranjeira, Professor Universitário

 Extracto de  “Uma Iniciativa Inédita: Acrescentar Contos de Cabo Verde”

(Esquina do Tempo -  Magazine Cultural a divulgar Cabo Verde desde 2010)

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sexta-feira, 27 de junho de 2025

ILUSÕES MACABRAS

 ILUSÕES MACABRAS

Francisco Pinto Cunha Leal

(Edição do Autor- Lisboa -1964)

Páginas: 275

Dimensões: 195x125 mm

Peso:220

 Exemplar em bom estado, miolo amarelecido.

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Como comprar

PREÇO:10.00€

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  A obra Ilusões Macabras (Lisboa, Edição do Autor, 1964) de Francisco Pinto Cunha Leal faz parte da sua série “Coisas do Tempo Presente”, que reúne análises críticas ao regime do Estado Novo e particularmente a Salazar

 Estrutura e Conteúdo

 Conforme o índice, o livro está dividido em três partes principais :

     Análise crítica do discurso salazariano

    – Exames ao que Cunha Leal chama “silogismo fundamental” e “silogismo secundário” do discurso oficial, revelando falácias e contradições.

     Diálogo imaginário com Salazar

    – Inclui um hipotético encontro, com réplicas e tréplica entre Cunha Leal e Salazar, ideal para desmontar argumentos oficiais.

     Fidelismo vs. Salazarismo

    – Contrapõe o ativismo de Fidel Castro com o “imobilismo” de Salazar, refletindo sobre dinâmicas políticas e ideológicas contemporâneas.

 Contexto Histórico e Relevância

     Publicado em fevereiro de 1964 , durante o Estado Novo, época em que Cunha Leal era notório opositor do regime.

     O político, ex-primeiroministro da República e crítico consistente de Salazar, utiliza o formato híbrido parte ensaio, parte diálogo para desconstruir narrativas autoritárias e destacar falhas na lógica do regime

 Outras Edições e Estado da Edição

     Foi publicado como “Edição do Autor”, comum nas suas obras independentes.

 Conclusão

 Ilusões Macabras é uma obra incisiva e original no panorama da resistência intelectual ao Estado Novo. Combinando análise retórica, diálogos imaginários e comparações ideológicas, Cunha Leal convida o leitor a questionar o discurso de autoridade e promove um pensamento crítico sobre o regime da época.

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O OPTIMISMO

O OPTIMISMO

Francesco Alberoni

Editora: Bertrand Editora

ISBN:9722509470

Páginas: 152

Dimensões: 225x148 mm.

Peso: 191

 Exemplar em muito bom estado

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Como comprar

PREÇO:7.00€

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 "O OPTIMISMO" (título original em italiano: L'Ottimismo) é um livro do sociólogo e escritor italiano Francesco Alberoni, publicado em 1994. Alberoni é conhecido por suas análises sociológicas da paixão, do amor e dos movimentos coletivos. Neste livro, ele se debruça sobre a natureza do otimismo e sua importância para o ser humano e a sociedade.

🧠 Temas Centrais de “O Optimismo”

 

    Otimismo como força vital

    Alberoni defende que o otimismo não é ingenuidade, mas sim uma atitude corajosa e ativa diante da vida. O otimista, para ele, é aquele que acredita que é possível transformar a realidade, mesmo que enfrente dificuldades.

 

    Otimismo versus pessimismo

    O autor contrapõe o otimismo com o pessimismo, que ele associa ao medo, à inércia e ao cinismo. Enquanto o pessimista tende a ver o mundo como inalterável, o otimista acredita na possibilidade de mudança e progresso.

 

    Otimismo e ação coletiva

    Ligando com sua teoria dos movimentos sociais (vista em obras como O Estado Nascente), Alberoni mostra que os grandes momentos de transformação da história foram impulsionados por pessoas otimistas, que acreditavam numa nova ordem possível.

 

    Otimismo individual e social

    Ele distingue entre o otimismo pessoal, relacionado à esperança e perseverança no dia a dia, e o otimismo histórico ou político, que impulsiona transformações sociais.

 

    O papel do otimismo nas relações humanas

    O livro também aborda como o otimismo influencia as relações afetivas, o amor, a amizade, o trabalho e a convivência.

 

Estilo e abordagem

 

Alberoni escreve de forma acessível, com uma mistura de reflexão filosófica, sociológica e psicológica. Ele usa exemplos da história, da vida cotidiana e da literatura para ilustrar suas ideias.

 

Considerações Finais

 

"O Optimismo" é uma obra que convida à reflexão sobre a forma como encaramos a vida e os desafios. Não se trata de um otimismo cego ou superficial, mas de uma atitude transformadora, ativa e resiliente — algo especialmente relevante em tempos de crise ou incerteza.

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