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sábado, 12 de junho de 2021

EXPLICAÇÃO DOS PÁSSAROS –

EXPLICAÇÃO DOS PÁSSAROS –

António Lobo Antunes

Edição: TV Guia Editora -1996

ISBN: 972-9476-15-2

Coleção 40 Anos RTP

Páginas: 288

Dimensões: 195x125 mm.

Exemplar como novo, sem marcas de manuseamento.

 

PREÇO: 6.00€

 Como comprar

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Publicado Originalmente Em 1981, É O Quarto Romance De António Lobo Antunes. Um Relato Contundente De Um Dos Maiores Escritores Da Língua Portuguesa, Mescla Presente, Futuro E Lembranças Do Passado Para Narrar Os Últimos Dias De Um Homem Que, Como Um Personagem Das Tragédias Gregas, Ruma A Um Destino Inescapável.


"Um Dia, Em Miúdo, Ao Fim Da Tarde, Achávamo-Nos Na Quinta E Um Bando De Pássaros Levantou Voo Do Castanheiro Do Poço Na Direcção Da Mancha Da Mata, Azulada Pelo Início Da Noite. As Asas Batiam Num Ruído De Folhas Agitadas Pelo Vento, Folhas Miúdas, Fininhas, Múltiplas, De Dicionário, Eu Estava De Mão Dada Contigo E Pedi-Te De Repente Explica-Me Os Pássaros."
Em Explicação Dos Pássaros, No Entanto, Ele Deixa De Lado Boa Parte De Suas Experiências Vividas Para Contar Uma História Densa, Vibrante, Sobre Um Homem Que, Mergulhado No Desespero E Na Frustração, Ruma Aos Poucos Para Um Final Trágico E Inexorável.
Rui S. É Um Professor Universitário Em Crise. Abandonado Pela Primeira Mulher, Com Quem Teve Dois Filhos, Casou-Se Novamente Apenas Para Evitar A Solidão. Por Conta Dos Rumos Que Escolheu Para A Própria Vida, É Desprezado Pelo Pai E Pela Família. Após Visitar A Mãe Agonizante Num Hospital De Lisboa, Parte De Carro Com Marília, Sua Segunda Mulher, Em Uma Viagem De Quatro Dias Em Que Pretende Lhe Pedir A Separação. Com Uma Narrativa De Grande Força Dramática, Lobo Antunes Traça Os Instantes Finais Dessa Jornada Sem Volta, De Um Homem Assombrado Por Antigas Recordações E Incapaz De Mudar Os Caminhos Que Escolheu.
Explicação Dos Pássaros, Um Relato Contundente De Um Dos Maiores Escritores Da Língua Portuguesa, Mescla Presente, Futuro E Lembranças Do Passado Para Narrar Os Últimos Dias De Um Homem Que, Como Um Personagem Das Tragédias Gregas, Ruma A Um Destino Inescapável.








 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

A MONJA DE LISBOA

A MONJA DE LISBOA

Agustina Bessa –Luís

Guimarães Editores

1ª EDIÇÃO – 1985

Páginas: 303

Dimensões: 210x145 mm.

 

Exemplar em bom estado. Sobrecapa com algumas marcas de desgaste. Capa e miolo em muito bom estado

PREÇO: 40.00€

 Como comprar

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PRÉ-PAGAMENTO:         

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MBWAY

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Entrego em mão em Coimbra

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PRÓLOGO

Este não é um livro sobre a mística portuguesa, porque não houve. Os nossos poetas (e a mística natural faz parte da poesia) foram menos exorbitantes; faltou-lhes na época de Seiscentos a grande turbulência da Contra-Reforma. Um Pedro Malón de Chaide ou um Diego de Estella, tão navarros que Mérimée não conseguiria entendê-los, tinham por eles a vocação agitada que produz a eloquência, E se o amor é eloquência, ele esteve presente no misticismo espanhol como um exercício quixotesco que culmina no silêncio, na unidade, que é ofício do amor.

É de supor que houve em Portugal uma impregnação popular da mística sufista, que se traduziria no principio da compaixão como comunhão da paixão, e não piedade que imobiliza o pecador na sua natureza subelementar. A compaixão seria, portanto, uma metafísica do amor, e não um preceito moral. E, por conseguinte, um poder criador e emancipante de todos os seres, sem excepção. Isto combina com o carácter do português, oculto no amor primordial que é a compaixão.

A monja de Lisboa parece ser um momento suspenso entre a poesia e um ressentimento talhado à medida do tempo nacional. Musa antonista ou santa inábil, Maria da Visitação, do Mosteiro da Anunciada, parece-nos um completo tipo animador da memória, «que hasta las mismas piedras enamora», como diz Cosme de Aldana, ainda que o diga doutra pessoa cuja glória foi diferente.

 

As viagens e buscas documentais que este livro crigia não teriam sido possíveis sem a contribuição da Fundação Calouste Gulbenkian.

Ao Embaixador de Portugal junto da Santa Sé, Dr. Helder Mendonça e Cunha, agradeço o acesso às fontes manuscritas dos Arquivos Secretos do Vaticano. Também ao meu amigo D. Fernando Herrera, de Valladolid, que me conduziu aos arquivas de Simanoas, devo a oportunidade das investigações que ai efectuei.

E, com imensa gratidão, reconheço o auxilio prestado por D. Eduardo Naval, pelas pesquisas conduzidas em Madrid, junto das bibliotecas dos Dominicanos e Carmelitas, As fronteiras têm passos em que a amizade, e só ela, põe bandeira. Ao leitor deixo uma palavra confortadora: volto à ficção em que o livro do grande mundo deve ser escrito. Porque um resto de mistério é necessário às opiniões. A História é uma tradução deficiente que tem por ela o factor da actividade, factor que falta ao escritor, O historiador situa-se entre os povos caçadores; o escritor, entre os povos pastoris.

Volto aos meus campos de trevo, onde a pseudo-realidade nada tem de fuga; é tudo o que nos informa sobre o espírito de conciliação.

AGUSTINA BESSA-LUIS

 

 

 












 

sábado, 16 de novembro de 2019

LA VIE DE DISRAELI


LA VIE DE DISRAELI
Auteur: André Maurois
Editeur: Paris Gallimard
imprimé en 1938
255 pages
couverture rigide
Dans un état raisonnable

Prix du livre: 6.00€


 




Disraëli fut un jeune homme insolent, dont la famille, originaire d'Italie, abandonnera le judaïsme par amour des traditions anglaises. Au collège il fut le premier de sa classe, tout en étant champion de boxe. Il écrivit, et ses romans eurent du succès. Quand il voyage, c'est en disciple de Byron et de Brummel. Mais c'était avant tout le plus grand homme politique de tous les temps. Sa vie correspond à l'époque la plus brillante de l'Empire britannique.








TRILOGIA DO ASSOMBRO


TRILOGIA DO ASSOMBRO
Helena Jobim
Prefácio de Daniel Sampaio , Professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Editor: Mensagem, Serviço de Recurso Editoriais, Lisboa
1ª Edição – 2002
ISBN: 972-8730-02-0
Páginas: 495
Dimensões: 210x140x40 mm.
Exemplar em muito bom estado.Limpo, sem anotações

PREÇO: 9.00€
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SINOPSE
“As histórias de três mulheres e seus medos. Como se cada uma delas carregasse dentro de si uma 'menina assombrada', Bárbara, Maria Guida e Alba vão empreendendo uma busca, muitas vezes desesperada, de realização. Numa composição harmônica, a menina vai percorrendo esta narrativa que reflete a posição da mulher em nossa sociedade.”


SOBRE A AUTORA
Única irmã de Tom Jobim (1927-1994), que dizia ser ela a verdadeira “garota de Ipanema”, Helena Jobim (1931-2015), cujo corpo foi enterrado no final da tarde dessa segunda-feira, no Cemitério da Paz, em Belo Horizonte, terá o doc-ficção 'Helena' lançado, impreterivelmente, no ano que vem. A informação é do ator-cineasta mineiro Ernane Alves, que, depois de concluir a parte documental do filme com a escritora – foram mais de 40 horas de entrevistas e viagens com ela –, prepara a ficcional que terá cenas inspiradas em personagens da autora carioca, interpretados por Bruno Gagliasso, Deborah Secco e Sandy, além do próprio ator-diretor.

Ainda sem condições de postar algo sobre Helena nas redes sociais, Ernane diz que a irmã de Tom Jobim era o equilíbrio inteligente entre sofisticação e simplicidade. “Ela conseguia ser tão fina e ao mesmo tempo tão humana, próxima das pessoas”, justifica o diretor do doc-ficção, que está sendo preparado desde 2011, com recursos (R$ 2 milhões, com parte ainda a ser captada) viabilizados pelas leis estadual (MG) e federal de incentivo à cultura. Residente em Belo Horizonte desde o início dos anos 2000, Helena Jobim estava internada desde a semana passada com problemas renais surgidos quando  passou a recusar alimentação. A escritora sofria também de Alzheimer.

ALEGRIA Viúva do aposentado Manoel Malaguti, Helena deixa a filha única Sonia Jobim Feitosa, de 67 anos, os netos Marco, de 45 anos, Marcela, de 43, a bisneta Maria Eduarda e muitos amigos. “Era muito alegre, emotiva e extremamente inteligente. Uma grande escritora”, afirma o jornalista-escritor Jorge Fernando dos Santos, frequentador assíduo da casa de Helena e Manoel. Antes de ser internada no Núcleo de Apoio à Maturidade (NAM), onde esteve nos últimos três anos, entre as unidades dos bairros São Bento e Cidade Jardim, Helena Jobim morou em uma ampla casa do Estoril, onde recebia amigos músicos e escritores para os famosos saraus.


“A casa era tão ampla, com uma visão de 180 graus da cidade, que o Manoel costumava dizer que havia comprado um belo horizonte”, recorda Jorge Fernando dos Santos, salientando que, além da biografia do irmão, Antonio Carlos Jobim - Um homem iluminado, Helena escreveu livros de ficção e de poesia e gravou o CD Areia do tempo, de 2006, no qual interpretava poesias de sua autoria ao som da consagrada música do irmão. Agora de volta ao cargo de secretário de estado da Cultura, Angelo Oswaldo lembra que, quando a irmã de Tom veio morar na capital mineira, a cidade a cercou de muito carinho desde sua chegada.

Entre os livros da escritora se destaca a Trilogia do assombro, detentor do Prêmio José Lins do Rego, que inspirou o filme Fonte da saudade, de Marco Altberg. Helena Jobim ainda teve poemas de sua autoria musicados pelo sobrinho Paulo Jobim e Paulo Malaguti, Danilo Caymmi, Dado Prates e Tabajara Belo. A mais conhecida, no entanto, é Não devo sonhar, com melodia do irmão Tom e gravada por Ângela Maria. “Ir à casa de Helena era um prazer muito grande, por se tratar de pessoa sensível e inteligente”, diz o violonista Rogério Leonel, que, em companhia da mulher, a cantora Lígia Jacques, frequentava os famosos saraus na residência da escritora.

NO ESCURO O escritor português Cunha de Leiradella, que morava em Belo Horizonte, foi responsável por apresentar Helena Jobim a outros autores. Entre os quais, Jorge Fernando dos Santos. Já Branca Maria de Paula, surpreendida na manhã de ontem com a notícia da morte, conheceu Helena quando ela ainda morava na famosa casa da Rua Nascimento, 107, em Ipanema, também por meio de Leiradella. “Sempre tive muito carinho e admiração pela obra dela”, recorda Branca, salientando o aspecto lírico e poético dos textos de Helena. “Lembro do dia em que ela me contou do prazer do escuro para escrever”, revela Branca Maria de Paula, ao contar que Helena Jobim fechava as janelas do quarto e acendia as luzes para se dedicar ao prazer da literatura.

Filha de Dora e Jorge de Oliveira Jobim, Helena Isaura Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1931. Estudou criatividade literária e literatura brasileira e portuguesa na PUC RJ. A estreia da autora na literatura ocorreu em 1968, com o romance 'A chave do poço do abismo', escrito a quadro mãos ao lado de Vânia Reis e Silva. Entre outros destaques de sua obra, estão 'Clareza 5' (1974), 'Trilogia do assombro' (1981), 'Verão de tigres' (1990), 'Pressinto os anjos que me perseguem' (2000) e 'Recados da lua' (2001).