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domingo, 10 de abril de 2022

POIÉTICA DO MUNDO – Homenagem a Joaquim Cerqueira Gonçalves

 

POIÉTICA DO MUNDO – Homenagem a   Joaquim Cerqueira Gonçalves

Departamento de Filosofia e Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa

Edições Colibri

 ISBN978-972-772-230-3

Páginas: 920

Dimensões: 245x170x47 mm

Encadernação: Capa dura

 

EXEMPLAR COMO NOVO.

PREÇO: 18.00€

 Como comprar

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A aventura da construção do mundo supõe а асҫӑо do ser humano, a qual se concretiza, simultaneamente, em sabedoria e destreza- também esta é fonte de racionalidade-que se combinam para o apuramento de uma unidade maximamente diferenciada. Um ecossistema, onde o ser humano esteja presente, nunca é арeпas um dom da natureza virgem, mas também não resulta exclusivamente da contingência dos recursos técnicos disponíveis. A sua construção representa sempre uma орҫӑо axiológica, a qual, por seu turno, пão рode ser determinada unicamente por preferências de ordem antropol6giса, tendo, sim, de auscultar a própria intencionalidade do real. A questão do ambiente, um termo que não esta isento de conotações antroро- logizantes, na medida em que supõe um centro representado pelo ser humano, não  pode dissociar-se da cultura, ao contrario do que parecem sugerir algumas nostálgicas ansias naturalistas contemporâneas. A cultura, todavia, porque estruturalmente repassada de ordenações e opҫõеs  axiológicas, nunca é uma produção aleatória, visto ser orientada pela racionalidade inerente а constituição dos inúmeros fatores que a integram, e não apenas pelos que tem características humanas. Também a natureza, toda a natureza, é fonte de racionalidade.

 

(Joaquim Cerqueira Goncalves, Em Louvor da Vida e da Mortе, p. 37) 

 













 

domingo, 30 de setembro de 2018

O Mundo de Sofia


O Mundo de Sofia
ISBN: 9722319493
1ª Edição -1995
Editor: Editorial Presença
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 228 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 461

PREÇO: 11.00€
Como comprar 

Exemplar em muito bom estado. 



“Em O Mundo de Sofia, obra de maior expressão de Jostein Gaarder, somos levados a uma viagem através da história da filosofia e, subitamente, percebemos que algo tão distante e misterioso, pode tornar-se essencial para nossa existência.

Desde Demócrito com a teoria do átomo, até Darwin com a sua teoria da evolução das espécies, passando por Sócrates, Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino, René Descartes, Spinoza, Marx, Hegel e outros, conhecemos não apenas a vida desses grandes gênios do passado e suas teorias, mas também entendemos melhor a nós mesmos e aprendemos a pensar de forma muito diferente sobre tudo que nos cerca.
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TRECHO DO LIVRO O MUNDO DE SOFIA
A visão mitológica do Mundo
Olá, Sofia! Temos muita coisa pela frente, por isso é bom começarmos logo.
Por filosofia entendemos uma forma completamente nova de pensar, surgida na Grécia por volta de 600 a.C. Antes disso, todas as perguntas dos homens haviam sido respondidas pelas diferentes religiões. Essas explicações religiosas tinham sido passadas de geração para geração através dos mitos.
Um mito é uma história de deuses e tem por objetivo explicar porque a vida é assim como é.
Ao longo dos milênios espalhou-se por todo o mundo uma diversificada gama de explicações mitológicas para as questões filosóficas. Os filósofos gregos tentaram provar que tais explicações não eram confiáveis.
A fim de entendermos o pensamento dos primeiros filósofos, precisamos primeiro entender o que significa ter uma visão mitológica do mundo. Vamos tomar por exemplo algumas concepções mitológicas aqui mesmo do Norte da Europa. Não há necessidade de ir muito longe para mostrar o que queremos.
Na certa você já ouviu falar de Tor e de seu martelo. Antes de o cristianismo chegar a Noruega, acreditava-se aqui no Norte que Tor cruzava os céus em uma carruagem puxada por dois bodes. E quando ele agitava seu martelo, produziam-se raios e trovões. A palavra “Trovão” — Thor-don em Norueguês — significa originariamente “O rugido de Tor“. Em sueco, a palavra para trovão é aska, na verdade as-aka — que significa a jornada dos deuses no céu.
Quandro troveja e relampeja, geralmente também chove. E a chuva era vital para os camponeses da era dos vikings. Assim, Tor era adorado como o deus da fertilidade.
A resposta mitológica à questão de saber porque chovia era, portanto, a de que Tor agitava seu martelo. E quando caía a chuva, as sementes germinavam e as plantas floresciam nos campos.
Não se entendia porque as plantas cresciam nos campos e como davam frutos. Mas os camponeses sabiam que isto tinha alguma coisa a ver com a chuva. Além disso, todos acreditavam que a chuva tinha algo a ver com Tor. E isto fazia dele um dos deuses mais importantes do Norte da Europa.